Informações de utilização deste blogue

Para ir vendo todas as obras disponíveis nesta montra, é só ir clicando ao fundo da página em Mensagens antigas ou aceder diretamente via arquivo do blogue (árvore de hiperligações à esquerda do texto).

O Blogue tem ainda dois mecanismos de pesquisa por palavra-chave ( título, autor, etc. ) no texto do blogue na caixa de pesquisa no topo superior esquerdo da página (assinalado com uma lupa) e na coluna lateral esquerda (Pesquisar neste blogue).

Contactos, reservas e encomendas: por e-mail para 2mitodesisifo@gmail.com

INTERNATIONAL SHIPPING RATES under request.

Pagamento disponível através de transferência bancária ou via PayPal (solicitar via e-mail NIB ou paypal e-mail )


terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Jorge Amado - Jubiabá. Lisboa, Livros do Brasil, 1969

Jorge Amado
Jubiabá
1969
5ª edição
Lisboa
Edições Livros do Brasil
331p.




Wikipedia

Severiano Manoel de Abreu ou Jubiabá (20 de abril de 1886 - 28 de outubro de 1937) foi um babalorixá do Candomblé e capitão do Exército de Salvador, Bahia. Recebia o caboclo Jubiabá, que foi o caboclo mais famoso da Bahia, a ponto de chamarem o pai-de-santo pelo nome do caboclo. Foi pai-de-santo do não menos famoso babalorixá Joãozinho da Goméia que recebia o caboclo Pedra Preta.




A controversa personalidade de Jubiabá

O primeiro texto da série de notas, artigos e reportagens sobre a cultura afro-baiana foi publicado em O Estado da Bahia no dia 09 de maio de 1936 com o título “As ‘macumbas’ através de interessantes reportagens do Estado da Bahia” e o subtítulo “Jubiabá, o célebre ‘pai de santo’, ouvido por nós, faz sensacionais revelações”.Trata-se de uma nota criada para anunciar a série de reportagens que viria a ser publicada nos meses seguintes. Para a primeira delas, foi escolhido o nome do pai de santo Jubiabá, um dos mais famosos de seu tempo, líder religioso de um candomblé de caboclo no Morro da Cruz do Cosme. Jubiabá, também, era o título do mais recente romance publicado por Jorge Amado, o que despertava ainda mais a curiosidade em torno de sua imagem. Como veremos mais tarde, numa sequência de três reportagens, Jubiabá e Jorge Amado travam uma deselegante discussão através das páginas do jornal por causa do romance.

Em 11 de maio de 1936, O Estado da Bahia publica a entrevista com Severiano Manoel de Abreu, com o título “No mundo cheio de mistérios dos espíritos e ‘pais de santos’”, acompanhado por dois subtítulos. O primeiro: “Iniciando uma larga reportagem sobre espiritismo e candomblés o Estado da Bahia viu e ouviu o famoso Jubiabá, herói do último romance de Jorge Amado”. E mais abaixo: “De incrédulo a médium curador – Cruz do Cosme e seu reduto – Até entre os espíritos há melindres e vaidades – Pai de 22 filhos vivos e influência política”.

Jubiabá novamente é apontado como o personagem do romance homônimo de Jorge Amado, dito vaidoso e detentor de influência política. As ligações políticas do capitão Severiano Manoel de Abreu com membros e assessores do governo, a exemplo de Martinelli Braga, oficial de gabinete do governador Juracy Magalhães, são destacadas nas entrevistas, inclusive por ele mesmo. Elas conferiam prestígio ao pai de santo, possibilitavam a troca de favores, atraíam benfeitorias para a comunidade e contribuíam para preservar sua casa de culto da violência policial.

O preconceito explícito nas páginas dos jornais da época praticamente se restringia às religiões de origens africanas e indígenas, enquanto o espiritismo e o ocultismo, de raízes europeias, eram mais aceitos socialmente, consideradas doutrinas mais “civilizadas”, como denota este trecho da entrevista: Mesmer e Flamarion, Cagliostro e muitos outros fizeram admiradores e fervorosos prosélitos, com os seus passes, livros ou trues [sic] hábeis e impressionantes.

Ao lado destas e outras crenças em que a grande família humana se divide, o fetichismo tem também o seu grande número de fiéis entre os africanos e indígenas de outras raças até mais ou menos civilizadas.

Por sua vez a legião de espíritos é numerosíssima, congregando em torno dos centros e associações mediúnicas milhares de crentes em curas e milagres, melhoria de condições financeiras ou de afeto que se afasta.Não raro registra a imprensa casos de envenenamentos ou de loucura devido aos meios empregados para a “cura” do paciente.



Exemplar curioso dado tratar-se do livro de estudo do curso de 1969 da Faculdade de Letras de Lisboa, da proprietária coeva Flora C. Natal. O livro está profusamente anotado a lápis resultande do seu estudo e quiça cabulado para o exame da cadeira.

 Ainda assim em bom estado de conservação, miolo limpo, capa e lombada em bom estado mas com mancha de humidade, bastante manuseado.

Preço : 15 € 
com portes registados para Portugal Continental e ilhas
+ 10€ para correio registado internacional
UPS ou correio rápido a orçamentar

Pedidos a 2mitodesisifo@gmail.com ou em www.leiloes.net

Jacques Chaumier - As Técnicas Documentais - 1ª edição 1971

Jacques Chaumier
As Técnicas Documentais
Trad. Jorge de Sampaio
Publicações Europa América
Coleção Saber  n0 72
Seção VI - Ciências Aplicadas
1971
108p+8p.


Obra básica de um autor fundamental na transformação técnica das Ciências Documentais. Jacques Chaumier emquanto socio do famoso Bureau Marcel Van Dick, transformou os conceitos clássicos da Biblioteconomia e Documentação, sobretudo antecipando o boom do tratamento da informação documental a partir desde o nicio da Sociedade da Informação.

Obra básica na biblioteca dos Bibliotecários, Arquivistas e Documentalistas.




Biografia de Jacques Caumier na  Wikipedia


Jacques Chaumier tomó contacto en el mundo de la Documentación en el Instituto Nacional de Técnicas Documentales de París, centro donde se diplomó; y se incorporó al Instituto van Dijk, lugar donde llegó a alcanzar la presidencia en 1985. Ha participado en numerosos proyectos de planificación, diseño y desarrollo de numerosos sistemas de información, tanto en Francia como en el extranjero.
Sus teorías en el campo de la Información y Documentación han influenciado notablemente en toda la literatura científica posterior, especialmente en el campo del analisis documental, la indización y el resumen científico. A finales de la década de los 70, Chaumier reformula el proceso documental que enunció Edith Ditmas, para bautizarla como Cadena Documental ya que, en lugar de proceso, Chaumier entiende que aquel se lleva a cabo a través de una serie de eslabones articulados y unidos. Estos eslabones serían tres:
1.- Entrada, donde se realizarían las labores de selección, adquisición y registro de documentos.
2.- Tratamiento, donde se realizaría las labores de análisis y búsqueda o recuperación de información.
3.- Salida, donde se realizaría la difusión de la información.
Jacques Chaumier postula que el análisis documental es una tarea intelectual donde se reelabora el documento original y se obtiene documentos secundarios como puedan ser los resúmenes. Este proceso (el análisis documental) tan solo comprende al análisis de contenido, como la extracción del mensaje informativo del documento plasmado en un texto, imagen, sonido o multimedia. Mientras que el análisis formal o catalogación, quedaría fuera. Esta postura se enmarca dentro de la corriente llamada Restringida muy difundida en el ámbito documental francés, donde establecen la dicotomía del documento entre continente y contenido.
Además, Chaumier definió la indización desde dos puntos de vista: como proceso, donde se realizaría la descripción y la caracterización del contenido del documento con la ayuda de las representaciones de los conceptos; y como finalidad, donde se posibilita la recuperación de información almacenada en el sistema.
En el campo del resumen documental, al que Chaumier denomina condensación, lo define como la operación por la que se abrevia el contenido de un documento y se lo representa mediante cierto número de operaciones que expresan la sustancia. Jacques Chaumier distinguió por primera vez los resúmenes según sea su forma; es decir, podían ser:
1.- Indicativos: aquellos que señala brevemente los temas del documento.
2.- Informativos: aquellos que ofrecen la descripción completa del documento, por lo que incluye objetivos, metodología y conclusiones.
3.- Críticos: aquellos que realizan además una valoración del documento en sí.
Esta última categoría que expresa Chaumier, ha sido rebatida por numerosos autores que consideran que el resumen crítico no es un resumen científico.
Jacques Chaumier es autor de numerosas artículos y monografías, entre ellas:
Análisis y lenguajes documentales (1986)
Técnicas de documentación y archivo (1993)


Exemplar estimado (em bom estado de conservação), miolo limpo, capa e lombada em bom estado, pouco manuseado.

Preço : 15 € 
com portes registados para Portugal Continental e ilhas
+ 10€ para correio registado internacional
UPS ou correio rápido a orçamentar

Pedidos a 2mitodesisifo@gmail.com ou em www.leiloes.net