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sexta-feira, 28 de junho de 2013

Carlos Wallenstein. Cinco histórias sem classificação especial. Contraponto. 1953

Carlos Wallenstein

(1926–1990)

Cinco histórias sem classificação especial

(1º livro do actor)

1ª edição

Exemplar 392 assinado pelo autor

Contraponto

1953

51p


Uma das primeiras edições ( 1953 ) da mítica editora Contraponto de Luís Pacheco

Obra muito difícil de encontrar no mercado livreiro






Sobre a mítica Editora Contraponto de Luiz Pacheco

Fundação da Contraponto

Luiz Pacheco cria a Contraponto: Edições e Distribuição em 1950 (Setembro), na rua Rafael Andrade, nº12 1º, Lisboa. Motivado pela ideia de combate ao regime vigente e pela luta contra as instituições. Concebe uma editora cujo objectivo era a denúncia da situação política, social e literária. O trabalho de escrita, revisão, tratamento gráfico e distribuição era, todo ele, feito pelo Luiz Pacheco. Contava com a colaboração de alguns amigos que se propunham para realizar certas tarefas e, por outro lado, garantir a publicação das suas obras.


Inicia a sua actividade com a publicação do primeiro número de "Cadernos de Crítica e Arte" sob organização e direcção de José Nunes Ferreira e Pitta Simões, tiragem de 2000 exemplares mas vendeu-se muito mal. 


Artigos publicados: "Sobre a poesia de Carlos de Oliveira"; "Apontamento" de Augusto Abelaira; "O Presidente" de Pacheco; entre outros.


Colaboradores: Augusto Abelaira, Jaime Salazar Sampaio, Arlinda Franco Oliveira, Vasco Vidal, Eugénio Morais Cardigos.


Em 1952 saiu o segundo número de "Cadernos de Crítica e Arte" , com uma tiragem de 1000 exemplares. Desta vez, as vendas superaram as expectativas.


Artigos publicados: Tentativa de publicar uma peça de Garcia Lorca mas foi cortada pela Censura. É alterada por poemas de Pedro Oom e Carlos Drummond de Andrade.


Colaboradores: Luiz Pacheco, Tomás Ribas, Paulo-Guilherme de Eça Leal, Alfredo Margarido, Renato Ribeiro, Manuel Nunes da Fonseca, António Nuno Barreiros, Francisco Aranda, Florentino Goulart Nogueira, Egito Gonçalves.


Em 1962 publica o terceiro, e último, número de "Cadernos de Crítica e Arte". Por questões económicas este número só contém as páginas 1, 2, 7 e 8. A tiragem foi de 1000 exemplares mas 500 ficaram na tipografia da Sertã.


Colaboradores: Luiz Pacheco, Artur Ramos, Ernesto Sampaio, António José Forte.



primeiro livro publicado pela Contraponto foi em 1951, intitulado "Discurso sobre a reabilitação do real quotidiano" de Mário Cesariny de Vasconcelos.


Artigos presentes no arquivo da Censura:

A 11 de Setembro de 1953 recebe uma notificação do Grémio Nacional de Editores e Livreiros com a seguinte mensagem: "Acresce o facto de estar editando obras sem autorização dos autores, conforme reclamação apresentada por alguns deles que se dirigiram a este Grémio na suposição de que dispuséssemos dos meios repressivos para por cobro a essa usurpação" . Também com a mesma data recebeu outro aviso relativo à falta de registo nos serviços do Grémio Nacional como editorial .

Em jeito de elucidação, António Maria Pereira (Presidente da Direcção do Grémio Nacional dos Editores e Livreiros) esclarece os vários avisos por parte da Direcção do Grémio Nacional, num seu cartão de visita, redigindo umas singelas palavras. Passo a citar: "Com cordiais cumprimentos cumprindo a sua missão de Director do Grémio, perante este caso, esclarece a título confidencial, que tanto autores como editor pertencem aos chamados "surrealistas" grupo de jovens poetas incompreendidos por quem aprecia João de Deus e Augusto Gil, mas pessoas inofensivas" . 11/09/55 (?)


No dia 7 de Outubro de 1953 enviou um requerimento solicitando desenvolver uma editora designada "Contraponto", destinando-se "à publicação de dois pequenos folhetos anuais de poesia e literatura, sem fins comerciais e unicamente literários". Este pedido foi aprovado nos finais de 1953 .


No entanto, a 7 de Dezembro de 1957 - Luiz Pacheco informa os Serviços da Censura que suspendeu a actividade como editor .


Colecção Teatro no Bolso:


Em 1956 divulga os primeiros números da Colecção Teatro no Bolso, em pequeno formato, que acompanhavam o mundo teatral em Lisboa. Cada volume era vendido a 10 escudos nas livrarias e 5 escudos à porta dos teatros. Em promoção especial, séries de três números pela módica quantia de 15 escudos. Os volumes avulsos custavam 6 escudos. Juntamente com Cacilda Becker, em 1959, percorre o país vendendo estas pequenas publicações com autores consagrados, como por exemplo: Henrik Ibsen; Molière; Alfonso Castelao; Luigi Pirandello; Marquês de Sade; Almeida Garrett; Camilo Castelo Branco; Guillaume Appolinaire; entre outros. Em paralelo, a Companhia do "Teatro de Sempre" também publicava peças de ilustres autores, que facultaram algumas traduções a Luiz Pacheco (funcionário da Inspecção dos espectáculos). Esta Companhia pertencia ao Teatro Avenida de Lisboa, sob a direcção artística de Gino Saviotti e colaboração de Laura Alves e Giuseppe Bastos.





Delfim da Costa:


Nos anos 60, algumas obras foram publicadas com o pseudónimo Delfim da Costa (o cangalheiro da cidade). A origem deste pseudónimo colectivo é contada no verso de um panfleto intitulado "Caca, cuspo e ramela", que passo a citar: "Juntaram-se Manuel de Lima, Luiz Pacheco e Natália Correia, em casa desta, e fizeram um papel com pretensões a anónimo, assinado Delfim da Costa (o cangalheiro da cidade) e titulado Requiem pelos corpos penados mais em destaque no cemitério ulissiponense. Outros artigos que compõem esta colecção: 30 coplas de pé quebrado compostas, musicadas, cantadas por Delfim da Costa, o cangalheiro da cidade; Ária de Delfim da Costa: pro domo sua."



Logotipo:
O criador do logotipo da Contraponto foi o Paulo Guilherme d'Eça Leal. Este está presente na maioria das publicações produzidas pela editora. No caso dos folhetos, panfletos e em stencyl o nome da editora por vezes não surgia no pé da capa ou página ou surgia, em letras normais.


Assinantes:

Levantamento de algumas regiões, às quais pertenciam os respeitantes assinantes e contribuintes da editora, nos anos 90. Quer o número de assinante, quer a quota recebida eram apontados atenciosamente num caderno. Luiz Pacheco enviava postais RSF a todos os assinantes presentes na sua lista e conhecidos, avisando-os da nova publicação. Porém, existe um postal que circulou entre os fiéis assinantes que não passou de um mero postal. O título mencionado no postal - As minhas cinco chagas, de mestre Almada Negreiros (ficção e memórias) - não chegou a ser publicado nem produzido. No entanto, recebeu as contribuições, que serviram para financiar a obra seguinte.


Impresso em papel avergoado. Impressão a magenta
Em bom estado, com manchas de acidez na capa e miolo. Capa sem defeitos na lombada. Miolo impecável
Pequeno rasgão na capa e corte dos cadernos irregular 

Edição de 1953 da mítica Contraponto de Luiz Pacheco

Preço 120€  

com portes registados incluídos para Portugal Continental e ilhas

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UPS ou correio rápido a orçamentar

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Alexandre O'Neill. Coração Acordeão. O Independente. 2004



Coração Acordeão

Alexandre O' Neill

2004

O Independente

1ª edição em livro

Coleção Horas Extraordinárias: 

Série inéditos da imprensa

Capa - Desenho original de André Carrilho

Concepção editorial de Vasco Rosa

Patrocínio editorial da Fundação Oriente

173 p



Não o amor não tem asas
se tem asas são as mãos
que se enlaçam para a festa
maravilhosa do corpo
e entre elas o coração

coração acordeão

Alexandre O'Neill

Coração Acordeão. Edição de Vasco Rosa. Lisboa, O Independente, 2004. p.13



Alexandre O’Neill – Um poema que circulou na clandestinidade

por manuel margarido

 Aqui há um par de dias referi a colecção Horas Extraordinárias – Série de Inéditos da Imprensa, a propósito livro Urzes, de Manuel Hermínio Monteiro, nela dado à estampa. Nesta iniciativa do semanário O Independente (em alguns títulos contando com a colaboração da Assírio & Alvim, que partilha, de resto, o copywright, assinando Vasco Rosa o prefácio) foi editado um título com inéditos e dispersos de Alexandre O’Neill posteriores à edição das Poesias Completas do autor naquela casa editora, em 2001.Coração Acordeão reúne, assim, textos que haviam «escapado» àquele volume, como conta Vasco Rosa, no prefácio. Pela sua variedade, diversidade e desigual interesse (desigualdade essa muito mais promissora que o termo especifica), aqui se deixa um deles, de carácter biográfico/literário. Foi quase escolhido abrindo o livro onde calhasse, porque este se lê de uma ponta à outra, em pulinhos de estilo, em saltinhos de gozo. Não foi assim tão «ao acaso»: é sempre fascinante ler um autor escrever sobre a génese de uma obra (um poema) ainda que eventualmente «menor», e confrontar o que nos conta com o resultado final.
Antecede o texto e o poema o prefácio, de Vasco Rosa, que ajuda a perceber a aventura deste livro.
«A segunda edição Assírio & Alvim das Poesias Completas tornou assaz evidente, já em Novembro de 2001, que chegara a hora de empreender uma demanda exaustiva aos Dispersos de Alexandre O’Neill (1924-86), a larguíssima parte das quais em papel de jornal, de modo a identificar e permitir publicar todos os seus escritos, reimprimindo, na passada, dois livros de crónicas há muito esgotados: As Andorinhas não Têm Restaurante, Dom Quixote, 1970, e Uma Coisa em forma de Assim, Presença 1985 (antes 1980).
À generosidade do editor Manuel Rosa devo a oportunidade de unir nessa campanha os meus esforços aos de Perfecto C. Cuadrado, Maria Antónia Oliveira e Luís Manuel Gaspar, tornando o livro que o leitor tem agora nas mãos — com a quantidade de textos «desconhecidos» que transporta — uma peça do puzzle o’neilliano, produzida , ademais, no contexto de uma colecção de autores da segunda metade do século XX em que, só por absurdo, ele poderia faltar.
Dentro de semanas, senão dias, sairá — autêntico verso ou reverso deste Coração Acordeão — uma reedição de Uma Coisa em forma de Assim.
A Afonso e Teresa Gouveia dirijo um aceno d’amigo. A Luís Manuel Gaspar agradeço todas as informações genuinamente partilhadas. Aos funcionários da Hemeroteca de Lisboa, a paciência de meses.»
VASCO ROSA
Três publicações recentes dedicadas aos escritor: o n.º 13 de Relâmpago. Revista de Poesia da Fundação Luis Miguel Nava; o Caderno 2 do Centro de Estudos do Surrealismo da Fundação Cupertino de Miranda; Alexandre O’Neill: Passo tudo pela Refinadora, de Laurinda Bom.

«Morte de Catarina Eufémia», José Dias Coelho (D.R.)
Um poema que circulou na clandestinidade
Não sei se foi o Carlos Brito ou o Fernando Correia da Silva quem teve, primeiro, a ideia de «vingar» poeticamente a morte de Catarina Eufémia, que, por deficiência de informação, nós julgávamos, ao princípio, chamar-se Maria da Graça Sapinho. O nome de quem a metralhou, esse, parece não deixar lugar a dúvidas: Carrajola.
Não era o apelido (como ainda hoje não é) que queríamos vituperar, mas aquele seu infame portador. Fechei-me em casa. Meditei o trágico acontecimento e logo senti que, de certo modo, ele era «abstracto» para mim. Eu desconhecia o Alentejo e, embora identificado com a luta dos camponeses alentejanos, a realidade do caso não me «entranhava» por forma a que eu arrancasse bem de dentro o meu protesto.
Senti, ao mesmo tempo, que não me podia ficar por palavras, que era preciso experimentar amor ou ódio. Entrei pelo desprezo. Foi então que me surgiu, antes de qualquer verso, este: És como um percevejo num lençol! A partir daí, a linha de força do poema estava encontrada. A segunda estrofe, endereçada a Catarina, é algo convencional. O que a salva é o verso, que reutilizei noutro poema: Quando o Alentejo se puser a rir.
Esses meus versos, que transcrevo de cor, juntaram-se a outros de gente amiga, e assim surgiu, tirado do copiador, um pequeno cancioneiro clandestino em memória de Catarina Eufémia. Alguém o terá guardado? Será ocasião de abrir os arquivos ou puxar pela retentiva para que este e outros documentos possam finalmente ver a luz (livre) do dia.

À MEMÓRIA DE CATARINA EUFÉMIA

Podes mudar de nome, carrajola
pôr umas asas brancas, arvorar
um ar contrito,
dizer que não, que não foi contigo,
disfarçar-te de andorinha, de sobreiro ou de velhinha,
podes mudar de nome, carrajola,
de aldeia, de vila ou de cidade
— és como um percevejo num lençol!

Quando tivermos Portugal nos braços
e pudermos amá-lo sem sofrer,
quando o Alentejo se puser a rir,
Catarina Eufémia, minha irmã,
então o teu filho há-de nascer!

O’Neill, Alexandre, Coração Acordeão, Lisboa: O Independente, 2004

(previamente publicado na Flama, 24 de Maio de 1974)

Nota: escolheu-se o justamente conhecido desenho de José Dias Coelho, artista plástico e militante do Partido Comunista Português, também ele assassinado pela polícia do regime do Estado Novo.

Livro como novo. Com assinatura de proprietário coevo datada de 2004
Livro de capa cartonada de encadernação editorial, com sobrecapa em papel couché brilhante

Preço 25€  

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José Rodrigues Miguéis. A amargura dos contrastes. 2004. O Independente

A Amargura dos contrastes
José Rodrigues Miguéis
2004
O Independente
1ª edição em livro
Capa - Desenho original de André Carrilho
Concepão editorial de 
Vasco Rosa
173 p


Sobre a obra retirado de Frenesi Livros de Paulo da Costa Domingos:

"O trabalho editorial de escolha de textos representativos de um Autor e o seu alinhamento e respectivo enquadramento gráfico são um trabalho de respeito pela História passada, e precisão, em tudo similar ao de um relojoeiro: há que encaixar entre si todas as peças, sem atritos, sob pena de ficarmos perante um amontoado de tralha disfuncional. Vasco Rosa – por assim dizer, o compilador – é um casono cumprimento de tais requisitos... e não unicamente no vertente livro, mas em todas as intervenções que dele conhecemos no vasto universo da edição literária por ele já tocado. Temos aqui, por exemplo, e para exemplo, uma recolha de materiais avulsos no lugar e no tempo deixados por Rodrigues Miguéis ao longo dos imensos anos de colaborações regulares ou pontuais, nas múltiplas publicações periódicas que lhe abriram as portas. Temos aqui algo que funciona como uma peça única linguística... de «amargura»."



Livro como novo. Com assinatura de proprietário coevo datada de 2004
Livro de capa cartonada de encadernação editorial, com sobrecapa em papel couché brilhante

Preço 20€  

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A Missão. Ferrreira de Castro. Guimarães & Ca. anos 70

A Missão
Novela
Ferreira de Castro
Guimarães & Cia. Editores
Coleção (Nova série de) Horas de Leitura
104p.


Sobre a obra:
http://leiturasqueapetecem.blogspot.pt/2013/05/a-missao-de-ferreira-de-castro.html
João Paulo Proença






Penso que já mais de uma vez tive oportunidade de aqui manifestar o meu apreço pelos alfarrabistas! 
Um destes domingos rotineiros em que me dirigia ao mercado para comprar o almoço do dia (um tradicional peixe para grelhar) dou de caras com a edição dos livros de bolso da Europa América. Nem hesitei e comprei-o logo, até porque o preço era mesmo irrisório: uns meros 50 cêntimos.

Confesso que a leitura do pequeno livro com 134 páginas me encheu as "medidas", sendo que, para mais, o final é absolutamente surpreendente!

A trama conta-se em poucas palavras:

Em plena II Guerra Mundial, em França, coloca-se a questão de assinalar ou não um convento, para que este possa ser visto a partir do ar,  pelos bombadeiros alemães, salvaguardando-o assim, graças às convenções internacionais. A questão que se coloca é que assinalar este convento, equivale a denunciar um edifício semelhante (primitivamente um convento de freiras adaptado a fábrica que contribuía para o esforço de guerra francês), pondo em risco a vida dos operários e das famílias que viviam nas habitações em torno: «As mesmas letras que nos protegerem podem representar uma sentença de morte para os homens que ali trabalham.» Após o que (se) pergunta, retòricamente, se as vidas de pouco mais duma dezena de religiosos valerá mais do que as daqueles.

É o que se chama verdadeiramente uma "leitura por prazer"


terça-feira, 25 de junho de 2013

A Última Sessão: A edição dos "Textos Malditos de Luiz Pacheco. Pedro Piedade Marques, 2012. Edições Montag. 1ª edição esgotada

A ÚLTIMA SESSÃO: A EDIÇÃO DOS “TEXTOS MALDITOS” DE LUIZ PACHECO

Texto, design e edição Pedro Piedade Marques

Maio de 2012

18 x15 cm, 

40 páginas

ISBN 978-989-20-3019-7





Em 1977, Luiz Pacheco viu finalmente reunidos nestes Textos Malditos os seus textos “proibidos” até à Revolução, publicados no brilhante catálogo da Afrodite de Fernando Ribeiro de Mello. Teve também a certeira união de um universo gráfico à sua obra, o de Henrique Manuel. Livro icónico mas minado por tensões pessoais, foi também um livro crepuscular que marcou o início do correr de cortinas nas carreiras destes três actores excêntricos no palco da cultura portuguesa.

“A melhor das impressões.
Gostei sobretudo das observações relativamente aos aspectos gráficos do livro, componentes importantes no acto de leitura que a crítica e a história tendem a ignorar ou deixar injustamente esquecidas.”

JOÃO PEDRO GEORGE (autor de Puta Que Os Pariu! – A Biografia de Luiz Pacheco)

“Graficamente exemplar, ‘A Última Sessão’ revela-nos em detalhe vários aspectos da génese deste livro problemático [...] uma tese discutível, [...]mas impecavelmente argumentada.”
JOSÉ MÁRIO SILVA (EXPRESSO, suplemento Actual, 19.05.12)

“… um trabalho apurado de investigação e de um afecto contagiante à coisa impressa. E em poucos casos saber e gozo deram tão bem as mãos como aqui.”
HUGO PINTO SANTOS (TIME OUT, 08.08.12)



A última Sessão : 25€

( já só há um exemplar disponível... mas para venda conjunta com os Textos Malditos ... 25-06-2013 23:40m)


Vendido em conjunto com a 1ª edição dos Textos Malditos de Luiz Pacheco: 75€

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terça-feira, 4 de junho de 2013

Antologia do Conto Fantástico Português, 2.ª Edição (edição de Abril de 1974)

Antologia do Conto Fantástico Português
2.ª Edição
(edição de Abril de 1974)
1ª edição é de 1967
Revisão, notas e introdução de E. M. de Melo e Castro
Capa e frisos ilustrativos de Martim Avillez
Edições Afrodite
editor F. Ribeiro e Mello
Coleção Antologia
700p.




Autores e contos:
Alexandre Herculano – A Dama Pé-de-Cabra
Rebelo da Silva – A Torre de Caim
Júlio César Machado – Uma Récita do Roberto do Diabo
Júlio Dinis – O Canto da Sereia
Manuel Pinheiro Chagas – A Igreja Profanada
A. Osório de Vasconcelos – A Torre Derrocada
Teófilo Braga – O Véu
Álvaro do Carvalhal – Os Canibais
Eça de Queirós – O Defunto
M. Teixeira Gomes – Sede de Sangue
Fialho de Almeida – A Princesinha das Rosas
Raúl Brandão – O Mistério da Árvore
Aquilino Ribeiro – A Reencarnação Deliciosa
Mário de Sá-Carneiro – A Estranha Morte do Prof. Antena
José de Almada Negreiros – O Cágado
Ferreira de Castro – O Senhor dos Navegantes
José Gomes Ferreira – A Princesa nº 46 734
José Rodrigues Miguéis – Regresso à Cúpula da Pena
José Régio – O Caminho
Branquinho da Fonseca – O Anjo
Hugo Rocha – A Noite de Walpurgis
José de Lemos – Ritinha
Jorge de Sena – O Físico Prodigioso
Natália Correia – O Aplaudido Dramaturgo Curado Pelas Pílulas Pink
Mário Henrique Leiria – Fc, o Banho e não só
Urbano Tavares Rodrigues – Trânsito
Carlos Wallenstein – A Maravilhosa História do Internamento
David Mourão-Ferreira – Nem Tudo é História
Ana Hatherly – No Restaurante
Herberto Helder - Teorema
Maria Alberta Menéres – O Elephans-Pinguim
Àlvaro Guerra – O Cavalo Branco
Dórdio Guimarães – O Homem das Batalhas
António Barahona da Fonseca – A Viúva Ester
Almeida Faria – Peregrinação



Texto na badana
Esta é a 2ª edição da Antologia do Conto Fantástico Português: uma remodelação da 1.ª (1967), depois de se ter considerado que o assunto exigia bases mais rigorosas:
- uma mais aprofundada definição de fantástico
- uma, portanto, mais estreita selecção dos textos a incluir.
Aproveitando a investigação que a 1.ª edição realizara e tendo em consideração alguns estudos posteriormente realizados no campo da literatura fantástica (especialmente através do método estrutural), esta 2.ª edição da nossa Antologia exclui todos os textos que rigorosamente não caibam nos limites do género fantástico, como sejam os que se convencionou chamar género absurdo, macabro ou negro, metafísico, inacreditável...
No seu lugar aparecem textos novos e importantes de novos autores, como sejam Júlio Dinis, Hugo Rocha, Jorge de Sena, José Gomes Ferreira, Mário Henrique Leiria, Herberto Hélder e Álvaro Guerra.
Esperamos que o escrúpulo posto nesta 2.ª edição (que também acrescenta notas críticas de apresentação de cada um dos trinta e cinco textos e um estudo introdutório visando a desmontagem das constantes estruturais do tema) e a preocupação de tornar mais exacto, mais esclarecedor e sugestivo este livro – cujo fascinante tema dia a dia conquista maior atenção e estudo nas literaturas de todo o mundo – dele façam a obra acabada e percursora que desde o princípio se propôs ser adentro da nossa cultura.

Preço 75€  

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